Se você é tentante

o DOE pode ser para você!

Você que já está na jornada, já passou pelo procedimento de FIV e ainda não chegou lá, existe a chance de transformar seu sonho em vida pelo programa DOE - Doação de Óvulos e Embriões, que possibilita uma gestação por ovorecepção.

Fazer dos sonhos a vida

A jornada de gerar uma vida é diferente para cada mulher. A ovorecepção é um tratamento que permite a uma mulher que não pode engravidar de forma natural, seja por doenças genéticas, baixa reserva ovariana, abortos de repetição, idade avançada, menopausa e outros impedimentos,

Indicações para ovodoação:

A maioria dos tratamentos são indicados devido à diminuição da reserva ovariana, em grande parte por conta da idade avançada.

Mas existem outras situações, como a falência ovariana prematura, ou em decorrência da realização de tratamentos oncológicos, que levam à mesma realidade.

Em muitos casos, os casais já vivenciaram dificuldades em tentativas anteriores, que levam à necessidade de recorrer à doação como melhor opção para uma oportunidade de gravidez saudável.

As chances na ovorecepção

A jornada da ovorecepção na Huntington

O programa DOE, do Grupo Huntington, possibilita com acesso a um processo mais rápido, pois os óvulos ficam armazenados em nosso banco. Veja o processo a seguir:

Preenchimento do questionário

O casal preencherá um questionário que contribuirá muito para a busca da doadora ideal, colocando seus dados físicos pessoais, características importantes para o casal, e enviando fotos dos mesmos;

Consulta psicológica

Após a aceitação do casal ao tratamento, é oferecida uma consulta com nossa psicóloga, que tem como objetivo abordar os aspectos emocionais envolvidos neste processo.

Conhecendo as candidatas

São candidatas a doadoras, mulheres de 18 a 35 anos, que apresentem boa saúde, reserva ovariana adequada, sem fator aparente de infertilidade;

Anonimato

Mantendo o anonimato, o casal terá acesso a informações físicas e de saúde da doadora e de seus familiares próximos;

Fenomach®

Acesso ao FenoMatch, que realiza a análise da biometria facial das receptoras e busca as doadoras mais compatíveis dentro do nosso banco de dados, aproximando as características físicas da doadora e da receptora, além da experiência de mais de 10 anos das profissionais que fazem a seleção dos perfis.

Preparação para o tratamento

Iniciado o tratamento, a paciente receptora dos óvulos começará o preparo do útero através da utilização de hormônios (geralmente entre 14 a 20 dias) com a intenção de deixar o endométrio receptivo aos embriões;

Avaliação da resposta endometrial

Após a avaliação da resposta endometrial da receptora, por meio de ultrassons seriados, o médico programará a fertilização dos óvulos com o sêmen do casal receptor;

O processo da FIV segue normalmente

A partir deste momento, o processo de fertilização in vitro segue o modelo convencional;

Existe também a possibilidade de congelamento

Caso haja embriões excedentes, o casal pode optar pelo congelamento (criopreservação) para uma oportunidade futura de gestação.

Como funciona a doação de óvulos na Huntington?

No Brasil, a ovodoação é obrigatoriamente anônima, ou seja, nem a doadora nem a receptora sabem a identidade de uma ou de outra, diferentemente dos Estados Unidos e alguns outros países, onde a receptora pode escolher uma doadora conhecida.

A exceção ocorre na doação de gametas entre parentes de até 4º grau de um dos receptores (1º grau = pais/filhos; 2º grau = avós/irmãos; 3º grau = tios/sobrinhos; 4º grau = primos), conforme estabelecido pela última Resolução do CFM nº 2.294/2021, atualmente vigente desde 15/06/2021.

No nosso país, também não é permitida nenhuma transação comercial nesse tipo de tratamento. A doação deve ser voluntária e sem fins lucrativos. A partir da penúltima resolução do CFM (nº 2.013/13), é permitida a chamada doação compartilhada, isto é, uma mulher em tratamento para engravidar pode doar parte dos seus óvulos para outra mulher, em troca do custeio de parte do tratamento dela.

Pela nova resolução do CFM, a idade limite para ser doadora de óvulos passou a ser de 37 anos.
Apesar disso, no nosso serviço mantemos a predileção por doadoras de até 35 anos. A candidata a doadora, além de um exame clínico e laboratorial rigoroso, deve preencher um questionário detalhado com características pessoais e médicas, contendo informações sobre antecedentes e características familiares. Nossas receptoras têm acesso a esses questionários, que contêm detalhes físicos como peso, estatura, cor de olhos, cabelo e pele, para que se sintam mais confortáveis e seguras na seleção de uma doadora o mais parecido com elas possível.

Além disso, contamos com o FenoMatch®, um programa de computador que compara os pontos principais do rosto da receptora e da doadora, para que essa seleção seja ainda mais fidedigna.

Confidencialidade

A maioria dos casais que precisa recorrer ao processo de doação de óvulos passa por um período de reflexão e aceitação da ideia de conceber um filho com material genético de outra pessoa.

Nestes casos, a decisão pela realização do tratamento deve ser de comum acordo entre o casal, sendo registrada por meio de um contrato e termo de consentimento de ambos.

Um aspecto muito valorizado por nossa equipe é o sigilo com o qual tratamos o processo. A identidade dos casais envolvidos no programa de ovodoação é totalmente protegida, ficando os dados médicos e psicológicos mantidos em sigilo.

Acreditamos que este procedimento diz respeito à intimidade dos casais e, para nós, o respeito é um valor extremamente importante.

Aspectos Legais

Os procedimentos de Reprodução Assistida, incluindo a ovodoação, são regulamentados pelo Conselho Federal de Medicina, através da Resolução 2.168/2017, publicada no D.O.U de 10 de novembro de 2017, página 73 – seção I, mas que tiveram algumas atualizações após a publicação da nova Resolução Nº 2.320/2022 em 20 de setembro de 2022.

O capítulo IV informa que:


1- A doação não poderá ter caráter lucrativo ou comercial.


2- Os doadores não devem conhecer a identidade dos receptores e vice-versa, exceto na doação de gametas entre parentes de até 4º grau de um dos receptores (1º grau = pais/filhos; 2º grau = avós/irmãos; 3º grau = tios/sobrinhos; 4º grau = primos)


3- A idade limite para a doação de gametas atualmente é de 37 anos para a mulher e de 45 anos para o homem.


4- Será mantido, obrigatoriamente, o sigilo sobre a identidade dos doadores de gametas e embriões, bem como dos receptores, com ressalva do item 2 do Capítulo IV. Em situações especiais, informações sobre os doadores, por motivação médica, podem ser fornecidas exclusivamente para médicos, resguardando-se a identidade civil do(a) doador(a).


5- As clínicas, centros ou serviços onde é feita a doação devem manter, de forma permanente, um registro com dados clínicos de caráter geral, características fenotípicas e uma amostra de material celular dos doadores, de acordo com legislação vigente.


6- Na região de localização da unidade, o registro dos nascimentos evitará que um(a) doador(a) tenha produzido mais de duas gestações de crianças de sexos diferentes em uma área de um milhão de habitantes.


7- A escolha dos doadores de oócitos nos casos de doação compartilhada, é de responsabilidade do médico assistente. Dentro do possível, deverá garantir que o(a) doador(a) tenha a maior semelhança fenotípica e a máxima possibilidade de compatibilidade com a receptora, com a anuência desta.


8- Não será permitido aos médicos, funcionários e demais integrantes da equipe multidisciplinar das clínicas, unidades ou serviços, participarem como doadores nos programas de RA.


9- É permitida a doação voluntária de gametas, bem como a situação identificada como doação compartilhada de oócitos em RA, em que doadora e receptora, participando como portadoras de problemas de reprodução, compartilham tanto do material biológico quanto dos custos financeiros que envolvem o procedimento de RA. A doadora tem preferência sobre o material biológico que será produzido.

FAQ: doação de gametas
Veja abaixo algumas dúvidas frequentes sobre a Ovodoação:

A ovodoação é mais frequente em pacientes com mais de 40 anos, entretanto não é a única opção para atingir uma gravidez. É importante ressaltar que cada caso deve ser tratado de maneira individual, não existindo uma regra para todas as pacientes.

O medo da doadora entrar em contato com a receptora no futuro e vice-versa é comum, porém, é importante ressaltar que o anonimato é a base de todo sistema de ovodoação.

É importante que a receptora do óvulo doado ou o casal, passe por um acompanhamento psicológico especializado em reprodução humana, antes de realizar esse tratamento, a fim de orientá-los em sua tomada de decisão.

Todo o programa é regulamentado conforme as recomendações do Conselho Federal de Medicina, sendo assim, um procedimento seguro e anônimo.

A partir da nova Resolução 2.294/2021 em 15/06/2021 é permitida doação de gametas entre parentes de até 4º grau de um dos receptores (1º grau = pais/filhos; 2º grau = avós/irmãos; 3º grau = tios/sobrinhos; 4º grau = primos).

A seleção de doadoras é realizada à partir de uma triagem laboratorial, conforme a Resolução da Anvisa – RDC Nº 72, de 30 de março de 2016, na qual é exigido a realização dos seguintes testes: Sorologias (Hepatite B e C, Sifilis, HIV I e II, HTLV I e II, Zika IgM); Cultura de Secreção Vaginal (Chlamydia trachomatis, Neisseria gonorrhoeae, Bactérias aeróbicas).

Além desses exames, o Grupo Huntington realiza outros testes, a fim de trazer uma maior segurança na avaliação das doadoras. São eles: Tipagem sanguínea, Cariótipo de Leucócitos Periféricos e Rotina Ginecológica (avaliação física, coleta de material para a realização de Citologia Oncótica – Papanicolau – realização de ultrassonografia mamária e transvaginal para avaliação da reserva ovariana).

Essa é uma das dúvidas mais comuns entre as mulheres que têm vontade de doar os seus óvulos. Pode ficar tranquila, o processo não interfere na capacidade reprodutiva, nem a curto ou longo prazo, já que os óvulos coletados naquele ciclo seriam descartados naquele mês espontaneamente. 

Ouça sobre ovorecepção, no especial DOE do Podcast Fertilidade Sem Tabu.

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