casais
Homoafetivos
quais são as opções de tratamento para
casais homoafetivos
Segundo a Resolução 2.294, de 27 de maio de 2021 realizada pelo CFM (Conselho Federal de Medicina), as técnicas de reprodução assistida, segundo a resolução, são voltadas para pessoas transgêneros ou cisgêneros, heterossexuais ou homossexuais, em união estável ou solteiras.
O papel das Clínicas de Reprodução Assistida
Há diversas clínicas onde este tipo de tratamento é oferecido, onde os casos variam entre os de baixa complexidade, como inseminação intrauterina, a casos mais complexos, como a fertilização in vitro, conhecida popularmente por “bebê de proveta”.
Hoje é possível também injetar um espermatozoide dentro do óvulo, fazendo com que as chances de gravidez sejam maiores. Esta prática é chamada de ICSI (Injeção Intracitoplasmática de Espermatozóide), oferecida nas clínicas de reprodução assistida certificadas.
Em todos os casos, uma clínica de reprodução assistida é um local de acolhimento a todos que desejam realizar o sonho de ter um filho. Para casais ou solteiros que pertencem a comunidade LGBTQIA+, uma clínica de reprodução assistida, com sua equipe e corpo clínico, deve garantir segurança, respeito e carinho desde a chegada à clínica até o tratamento finalizado.
Quais as opções de tratamento?
Muitas dúvidas podem surgir nesse momento, que vão desde o melhor momento para gerar um filho, onde procurar atendimento, qual método escolher e outras questões importantes sobre o assunto.
A Fertilização in vitro, pelas altas taxas de sucesso e técnica do tratamento, acaba sendo o método mais escolhido pelos casais homoafetivos que desejam constituir uma família. Vale a pena considerar que em alguns casos a FIV se torna a única opção – vamos falar mais sobre isso aqui.
Para um casal de mulheres

Ambas podem participar ativamente do processo de gravidez, sendo uma doando o óvulo e a outra gestando a criança, tornando a gravidez em conjunto uma atividade envolvente para o casal.
Um ponto importante é a necessidade de decidir qual das duas será a doadora do óvulo e qual receberá o embrião e dará à luz o bebê, levando em conta idade, saúde e questões de bem-estar.
Um profissional qualificado, como os psicólogos da Clínica Huntington, podem esclarecer, através de suas experiências, as dúvidas do casal.
No caso de uma união entre duas mulheres é permitido a gestação compartilhada, ou seja, o embrião fecundado de uma das parceiras é transferido para a outra. Caso seja necessária uma doação de óvulos, vale a pena dizer que o processo é realizado sem que doadores e receptores tenham suas identidades reveladas. A única exceção é para doações feitas por parente de até 4º grau. A idade limite para doação de gametas é 37 anos para as mulheres e 45 para os homens segundo a última resolução do CFM.
Fertilização in Vitro para casais femininos
O procedimento para execução da Fertilização in Vitro (FIV) em casais femininos, segue os seguintes passos:

Avaliação médica da mulher que será submetida a indução da ovulação (exames de imagem, hormonais e sorológicos)

Escolha da amostra de sêmen junto ao banco de sêmen cadastrado na clínica de sua preferência

Estimulação dos ovários, controlada via ultrassom

Punção folicular e coleta dos óvulos

Fertilização dos óvulos coletados e fecundação dos embriões em laboratório

Transferência dos embriões obtidos seguindo as normas do Conselho Federal de Medicina

Exames de confirmação da gestação

Congelamento dos embriões excedentes
Inseminação artificial para casais homoafetivos
A inseminação artificial, no caso de casais homoafetivos, é
exclusividade para os casais femininos.
Para o
processo, é preciso que as parceiras obtenham sêmen doado
através de um banco de sêmen, com doador anônimo.
O
procedimento para realizar a inseminação artificial passa
pelos seguintes passos:

A mulher que será inseminada é submetida a uma avaliação médica e são feitos exames de imagem, hormonais e sorológicos para verificar a saúde da paciente

É escolhida uma amostra de sêmen no banco de sêmen cadastrado. Os bancos de sêmen são terceirizados e os seus doadores são pacientes saudáveis, com um sêmen normal e eles permanecem anônimos

Há a indução da ovulação, onde a mulher faz uso de hormônios para estimular o processo de ovulação. Tudo é monitorado através de ultrassonografias realizadas, em média, a cada dois ou três dias, e que verificam o crescimento dos folículos

Ocorre, então, a inseminação intra-uterina, técnica em que o sêmen do doador é preparado, com a seleção dos melhores espermatozóides, que são, em seguida, inseridos dentro do útero