Fertilização In Vitro (FIV): conheça os principais mitos e verdades sobre o procedimento

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    Você já ouviu falar sobre fertilização in vitro (FIV)? Esse procedimento tem ajudado muitas pessoas a realizarem o sonho de formar uma família ao redor do mundo. 

    O primeiro bebê gerado pelo procedimento nasceu há 45 anos. E desde lá, de acordo com a Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia, já nasceram mais de 10 milhões de crianças no mundo todo, por meio do procedimento. 

    Apesar de ser um procedimento revolucionário quando o assunto é infertilidade, a FIV também é rodeada por vários mitos e desinformações. Afinal, há sempre uma grande quantidade de informações que circulam por aí. Logo, é comum surgirem dúvidas. 

    Por isso, hoje aqui na Huntington, vamos trazer os principais mitos e verdades sobre a fertilização in vitro de acordo com os nossos médicos especialistas. Continue a leitura!

    O que é a FIV?

    A fertilização in vitro nada mais é que a fertilização do óvulo pelo espermatozoide fora do corpo da mulher, em um ambiente laboratorial controlado. 

    A Dra. Claudia Gomes Padilla, co-diretora médica da Huntington e especialista em reprodução assistida, explica como acontece o procedimento:

    “A gente precisa retirar o óvulo do corpo da mulher e unir esse óvulo com espermatozoide em laboratório. Para que a gente consiga pegar o óvulo do corpo da mulher, é necessário que a mulher passe por uma estimulação ovariana”, destaca. 

    Essa etapa é fundamental, pois aumenta as chances de obter óvulos de boa qualidade. Uma vez que os óvulos estão prontos, eles são coletados através de um procedimento chamado punção folicular, realizado sob sedação. 

    Da mesma forma, é realizada a coleta dos espermatozoides. Com um procedimento padrão que se assemelha a um exame de espermograma. Em alguns casos, como os casos de azoospermia, pode ser necessária a punção testicular.

    Contudo, todos os detalhes devem ser avaliados pelos médicos responsáveis pelo tratamento, que vão indicar os melhores caminhos para o sucesso da FIV. 

    Tipos de fertilização in vitro

    Após a coleta dos óvulos, dos espermatozoides, é chegada a hora da fertilização. Que como você já viu, é realizada 100% em laboratório. Contudo, é importante destacar que nesta fase, existem dois tipos de FIVs que podem ser realizadas. 

     e da fertilização, os embriões são cultivados por alguns dias e, em seguida, um ou mais embriões de melhor qualidade são transferidos para o útero, onde podem se implantar e resultar em uma gestação saudável.

    Mitos e verdades sobre a fertilização in vitro

    Justamente por ser um dos procedimentos mais populares de reprodução assistida, alguns mitos sobre a FIV podem surgir. 

    Veja abaixo os principais mitos, e também verdades importantes, sobre a fertilização in vitro. 

    A FIV pode ser feita em qualquer idade

    Mito.

    Embora a fertilização in vitro (FIV) seja uma técnica revolucionária no tratamento da infertilidade, não é verdade que ela possa ser realizada com sucesso em qualquer idade.

    A idade da mulher é um fator fundamental na eficácia do tratamento. É indicado que o procedimento seja realizado até os 43 anos. Pois, a partir dessa idade, a viabilidade do embrião é reduzida significativamente. 

    Casais homoafetivos podem fazer fertilização in vitro?

    Verdade.

    Casais homoafetivos têm, sim, a possibilidade de realizar a fertilização in vitro para concretizar o sonho da paternidade ou maternidade. 

    Este avanço representa um passo significativo para a inclusão e a igualdade, oferecendo a esses casais a chance de constituir uma família biológica.

    No caso de casais femininos, a FIV pode ser realizada utilizando óvulos de uma das parceiras e esperma de um doador. Já para casais masculinos, a técnica geralmente envolve uma doadora de óvulos e útero de substituição. 

    Inseminação artificial e bebê de proveta (FIV) são a mesma coisa

    Mito. 

    A FIV também é popularmente conhecida como bebê de proveta. E muitas pessoas a confundem com outro procedimento, que é a inseminação intrauterina.

    A inseminação artificial, ou inseminação intrauterina (IIU), envolve a introdução direta do esperma no útero da mulher, facilitando o encontro dos espermatozoides com o óvulo no corpo feminino. 

    Esta técnica é geralmente utilizada quando há problemas leves de fertilidade, como baixa contagem de espermatozoides ou problemas de ovulação.

    Enquanto a FIV, como mencionado antes, ocorre por meio da fecundação em laboratório. 

    Pacientes com câncer podem ter benefícios ao realizar a FIV

    Verdade. 

    Pacientes diagnosticados com câncer podem se beneficiar significativamente da fertilização in vitro, especialmente através da preservação da fertilidade antes do início dos tratamentos oncológicos, como quimioterapia ou radioterapia.

    O congelamento de óvulos, por exemplo, permite que pacientes oncológicas preservem suas chances de ter filhos biológicos no futuro, após a remissão do câncer.

    Da mesma forma, os gametas masculinos podem ser preservados. Posteriormente, havendo a cura da doença, pode ser realizada a fertilização in vitro. 

    É essencial que os pacientes sejam informados sobre essas opções de preservação da fertilidade o mais cedo possível após o diagnóstico, para que possam tomar decisões informadas e planejar a construção de sua família no futuro. 

    Consultar um especialista em fertilidade, em conjunto com a equipe oncológica, é fundamental para alinhar os melhores cuidados e estratégias de preservação da fertilidade.

    Mulheres com endometriose têm indicação para fertilização in vitro

    Verdade. 

    A endometriose é uma condição em que o tecido semelhante ao revestimento do útero cresce fora dele. 

    Apesar de possuir alguns sintomas como cólica intensa, a maioria dos casos da endometriose são silenciosos, tendo a infertilidade como única consequência. 

    A FIV permite contornar alguns dos obstáculos que a endometriose impõe, como a distorção da anatomia pélvica e a inflamação crônica, que podem dificultar a fertilização natural.

    Além disso, a FIV oferece a vantagem de permitir um controle mais preciso sobre o ambiente em que a fertilização ocorre e o desenvolvimento inicial do embrião, aumentando as chances de sucesso para essas pacientes.

    O bebê gerado por fertilização in vitro é menos saudável

    Mito. 

    A diferença entre a fertilização natural e a in vitro acontece apenas até o momento da fecundação, já que o restante da gestação ocorre de maneira normal, no útero da mulher. 

    Os bebês que nascem através de FIV  tem a mesma possibilidade de se desenvolver normalmente e apresenta padrões de crescimento e saúde semelhantes aos dos bebês concebidos espontaneamente.

    A importância de uma boa equipe para realizar a fertilização in vitro

    A escolha da clínica de reprodução assistida é um dos fatores mais importantes para o sucesso da fertilização in vitro (FIV). Afinal, são os profissionais escolhidos que vão cuidar do seu maior sonho junto com você. 

    A clínica Huntington conta com um dos maiores e mais modernos laboratórios da América Latina, equipado com tecnologia de ponta e segue os mais rigorosos padrões internacionais de qualidade. 

    Cada etapa do processo de FIV, desde a coleta de óvulos até a transferência dos embriões, é realizada com precisão e cuidado, garantindo as melhores condições possíveis para o desenvolvimento embrionário.

    Além da infraestrutura avançada, a Huntington se destaca por sua equipe multidisciplinar médicos especialistas em reprodução assistida trabalham em conjunto com enfermeiros, embriologistas, nutricionistas e psicólogos para proporcionar um atendimento integral e personalizado. 

    Se você deseja saber mais sobre o procedimento da fertilização in vitro, não deixe de agendar uma consulta com um dos nossos especialistas. 

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