Obesidade x Infertilidade

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    Olá a todos!

    Estamos inaugurado um novo espaço no blog voltado para alimentação. Hoje vivemos num mundo tão veloz que acabamos atropelando nós mesmos e principalmente nossa alimentação. Vivemos atrasados, cheios de compromissos e dificilmente temos tempo para cuidar de nossa saúde.

    Meus posts serão sobre dicas simples de alimentação e de como podemos trabalhar para colaborar com a sua fertilidade.

    Contem comigo para tirar suas dúvidas.

    Um abraço,

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    Dra. Roseli Ueno Ninomiya, nutricionista do Grupo Huntington

     

    Quem já não ouviu dizer que as mulheres obesas não poderão engravidar?

    É preciso esclarecer que as mulheres obesas realmente possuem um risco maior de infertilidade, mas isso não quer dizer que não poderão ser mães. Lembro que a infertilidade tem causa multifatorial que vai desde problemas fisiológicos até psicológicos (tensão, stress, depressão, ansieade, etc).

    Estudos mostram que estilo de vida e o modo como as mulheres se alimentam podem influenciar no equilíbrio ovulatório (problema na ovulação), ou seja, uma vida mais indisciplinada, sob stress constante, sedentarismo, má alimentacão, pode desequilibrar a fisiologia da mulher e consequente a disfunção culmina na infertilidade. Este mesmo raciocínio pode ser aplicado ao homem, pois o obeso também tende a ter uma menor produção de espermatozoides.

    Observo também que mulheres e homens com baixo peso, em dietas muito restritivas ou que realizam a prática de exercícios exagerados também podem ter problemas de fertilidade.Uma vida mais equilibrada é sempre um passo que pode contribuir com as chances do casal no processo do “engravidar”.

     Confiram algumas dicas de alimentação:

    – Evite o sal em excesso, temperos prontos (como caldo de galinha, caldo de carne, maionese, etc), que só prejudicam a circulação sanguínea, aumenta a retenção de líquidos e consequente aumento de toxinas acumuladas.

    – Controle o consumo de carboidratos com alto índice glicêmico (ex. massas, doces, batata). Ingerir quantidade e qualidade de carboidratos podem fazer a diferença no metabolismo da glicose, na fabricação da insulina ou resistência a insulina. Pesquisas mostraram que mulheres com Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) consumiam mais carboidratos simples vindo de batata frita e pão branco.

    – Evite o consumo de alimentos ricos em gorduras trans. Muitos alimentos são industrializados, como salgadinhos, bolachas recheadas e chocolates recheados. As gorduras trans prejudicam a circulação sanguínea e aumentam as chances de desenvolvimento de doenças como a hipercolesterolemia (aumento do colesterol ruim).

    – Evite alimentos prontos como lasanhas congeladas, nuggets, hamburger e pizza, pois são ricos em sódio e deficientes em vitaminas, minerais e antioxidantes importantes e fundamentais para a fertilidade.

    – Beba água. Pelo menos 1,5 litro ao longo do dia. Evite ficar sem uma boa hidratação ao longo do dia. É preciso manter uma boa circulação sanguínea e garantir uma boa nutrição a todos os órgãos.

     

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