Congelamento de óvulos: como engravidar depois?

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    Com o avanço da medicina reprodutiva, muitas mulheres estão optando pelo congelamento de óvulos como uma forma de preservar sua fertilidade para o futuro. 

    Seja por razões pessoais, profissionais ou médicas, o congelamento de óvulos oferece uma oportunidade valiosa para quem deseja adiar a maternidade sem abrir mão do sonho de ser mãe.

    Neste contexto, entender como funciona o processo de descongelamento e fertilização dos óvulos é essencial para quem está considerando essa opção.

    No post de hoje, você vai entender o que é o congelamento de óvulos, e principalmente,  o que acontece depois do congelamento e como você pode se preparar para engravidar utilizando esses óvulos no futuro. 

    O que é congelamento de óvulos?

    A criopreservação de oócitos, conhecida por congelamento de óvulos, é um procedimento que garante a preservação da fertilidade feminina para o futuro. 

    O congelamento é realizado da seguinte forma:

    • Primeiro, a mulher passa por um processo de estimulação ovariana;
    • Depois, ultrassons e exames de sangue são realizados para acompanhar a produção de óvulos;
    • Finalmente, a coleta de óvulos é feita por meio de uma punção ovariana;
    • Os óvulos são congelados por meio da vitrificação, em nitrogênio líquido, a 196 graus negativos.

    Atualmente, apesar de não haver um limite de tempo de congelamento, os óvulos têm ficado mais de 10 anos congelados.

    Para quem é indicado?

    Essa opção é indicada para diferentes perfis, variando desde aquelas que enfrentam problemas de saúde até aquelas que simplesmente desejam postergar a maternidade por questões pessoais ou profissionais.

    As principais indicações para o congelamento de óvulos incluem:

    • Mulheres que desejam postergar a maternidade: muitas mulheres preferem focar em suas carreiras, estudos ou outros objetivos pessoais antes de iniciar uma família. O congelamento de óvulos oferece a tranquilidade de poder escolher o momento ideal para a maternidade sem a pressão do relógio biológico.
    • Pacientes oncológicas: mulheres diagnosticadas com câncer, que precisam passar por tratamentos como quimioterapia ou radioterapia, podem optar pelo congelamento de óvulos para garantir a possibilidade de ter filhos no futuro, já que esses tratamentos podem comprometer a fertilidade.
    • Histórico familiar de menopausa precoce: mulheres com histórico de menopausa precoce na família podem considerar o congelamento de óvulos como uma forma de preservar sua fertilidade antes que a reserva ovariana diminua significativamente.
    • Condições médicas que afetam a fertilidade: doenças como endometriose ou doenças autoimunes podem impactar negativamente a fertilidade. O congelamento de óvulos pode ser uma alternativa para garantir a possibilidade de gravidez no futuro.
    • Preparação para tratamentos de fertilização in vitro (FIV): Em alguns casos, o congelamento de óvulos pode fazer parte da estratégia de tratamento de fertilização in vitro, oferecendo mais flexibilidade e potencial para múltiplas tentativas de gravidez.

    Qual a idade ideal para congelar?

    Vale destacar que a idade ideal para realizar é até os 35 anos. É até esse período que a saúde reprodutiva da mulher está em melhores condições, ou seja, os óvulos estão com mais qualidade. 

    “A idade da mulher tem muita relação com a taxa de sucesso na gestação. As mulheres nascem com a sua reserva de óvulos e eles vão sendo gastos ao longo da vida. E essa queda da quantidade e qualidade também se acentua entre os 30 e 35 anos”. Afirma a Dra. Flávia Torelli, especialista em reprodução assistida da Huntington. 

    Conheça a campanha #TrintouCongelou

    Por isso, a Huntington criou a campanha #TrintouCongelou. Para que mais mulheres que chegam perto dessa idade possam conhecer mais sobre o processo de congelamento de óvulos. 

    Assim, podem pensar sobre a escolha de ser mãe com mais tranquilidade. Podendo levar em consideração seus objetivos de vida a médio e longo prazo. É sobre poder de escolha!

    Fiz congelamento de óvulos, como engravidar depois?

    O primeiro passo é descongelar os óvulos que foram preservados. Esse processo é realizado em laboratório por especialistas em reprodução assistida, que garantem a viabilidade dos óvulos.

    Após o descongelamento, os óvulos são fertilizados com o esperma do parceiro ou de um doador, utilizando a técnica de fertilização in vitro (FIV). Nesse procedimento, o espermatozoide é inserido diretamente no óvulo em labora para aumentar as chances de fertilização.

    Uma vez que os embriões atingem o estágio ideal de desenvolvimento, um ou mais embriões são transferidos para o útero. Esse procedimento é simples e indolor, similar a um exame ginecológico.

    Vale destacar que congelar os óvulos não garante a gestação. Os óvulos, sim, permanecem com a mesma qualidade de quando foram congelados.No entanto, também é necessário considerar a saúde do aparelho reprodutor da mulher no momento que será feita a fertilização. 

    Ter uma boa clínica ao seu lado é essencial

    Todo esse processo que você conheceu hoje, desde a decisão do congelamento, ao processo, e depois o descongelamento para realizar a FIV, depende de uma equipe especializada.

    Desde médicos especialistas em reprodução assistida, a embriologistas, psicólogos, e enfermeiros. Aqui na Huntington, contamos um processo humanizado de congelamento de óvulos. 

    Com apoio em todas as fases, para que você tome sua decisão com segurança. Se você deseja a liberdade que o congelamento de óvulos propõe, não deixe de marcar sua consulta com especialista

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